Integrantes do projeto “Laço Azul”, desenvolvido no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (Retiro), vão participar neste domingo (13) da Caminhada de Conscientização do Autismo, organizada pela Apadem (Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais) de Volta Redonda. A concentração terá início às 8h30min na Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, e sairá às 9h, devendo seguir até o antigo Escritório Central da CSN antes de retornar para o ponto de partida, onde serão realizadas atividades recreativas para as crianças.
A psicóloga Juliana Rezende, coordenadora do projeto, conta que este é o segundo ano que o “Laço Azul” irá participar da caminhada, incluindo crianças, familiares e a equipe da iniciativa. “Além das atividades que realizamos durante todo o ano, participar desta caminhada é importante para aumentar a visibilidade das pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), que cada vez mais têm encontrado espaço na sociedade, rompendo a barreira da exclusão e isolamento”, disse.
Ela lembra, ainda, que na próxima semana serão realizadas diversas atividades alusivas à comemoração da Páscoa. “Ficamos muito felizes pela oportunidade de levar, mais uma vez, as crianças atendidas pelo ‘Laço Azul’ para o evento. Já são três anos do projeto, e os resultados alcançados nos enchem de orgulho”, afirmou a secretária municipal de Saúde, Márcia, Cury, também diretora do Hospital do Retiro.
O hospital deu início, em 2022, ao projeto “Laço Azul”. Voltada para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, a iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento da comunicação e estimular a autonomia dos pequenos.
O programa oferece um acompanhamento multidisciplinar, com profissionais das áreas de fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, educação física e musicoterapia. As atividades são voltadas para a prática de habilidades sociais, ajudando as crianças a expressarem-se melhor, brincarem e se relacionarem com os outros, ao mesmo tempo em que trabalha na redução de comportamentos inadequados. A proposta baseia-se na análise comportamental aplicada aos espaços em que a criança convive diariamente, como o lar e a escola.
Para participar do projeto é necessário que a criança seja encaminhada exclusivamente por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). (Foto: Arquivo / Divulgação)