Um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) foi enviado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na noite de terça-feira (19) informando que a entrega da vacina de Oxford vai atrasar de fevereiro para março.
A justificativa para o atraso, segundo o órgão, é que o país ainda não recebeu o IFA (ingrediente farmacêutico ativo), crucial para a fabricação do imunizante. O ingrediente é produzido na China.
A expectativa é chegar 100 milhões de doses até julho e mais 110 até o fim do ano. “Embora ainda dentro do prazo contratual em janeiro, a não confirmação até a presente data de envio do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) poderá ter impacto sobre o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro. O cronograma de produção será detalhado assim que a data de chegada do insumo estiver confirmada. Ainda que sejam necessários ajustes no início do cronograma de produção inicialmente pactuado, a Fiocruz segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas em 2021”, disse o comunicado da Fiocruz.