O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) morreu na noite da quarta-feira (21), aos 83 anos. A informação foi divulgada pelos perfis oficiais do parlamentar nas redes sociais. “Comunicamos que nesta noite o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira. Falecido vítima de Covid e como consequência a falência dos órgãos”, diz a nota publicada pela assessoria de Arolde.
Deputado federal por vários anos, Arolde foi eleito senador em 2018 e estava em seu primeiro mandato no Senado. Nas eleições, foi apoiado por Flávio Bolsonaro e virou um personagem do bolsonarismo. Derrotou os concorrentes César Maia e Lindbergh Farias na campanha. Recentemente, Arolde lançou um livro para falar sobre as novas estratégias de campanha no mundo digital, e mostrar como alcançou nas redes sociais o seu eleitor: bolsonarista, evangélico e conservador.
Em nota, Davi Alcolumbre decretou luto oficial e afirmou que Arolde levou ao Senado “a experiência legislativa, o surpreendente poder de comunicação e o exemplo de sua conduta afetuosa e cordata”.
O primeiro suplente de Arolde, é o advogado Carlos Francisco Portinho, ex-secretário municipal de habitação do Rio de Janeiro e que também foi secretário de Meio Ambiente do governo estadual fluminense. Portinho é advogado especializado em direito desportivo e, em 2002, foi vice-presidente jurídico do Flamengo. Ele é também co-fundador do PSD no estado. Em 2016, Portinho foi candidato a vereador na cidade do Rio, mas não se elegeu.