Após o Informa Cidade divulgar no início da manhã deste sábado (29), o envolvimento do irmão do Pastor Everaldo (PSC), com a Organização Social (OS) que administra o Hospital São João Batista, a prefeitura de Volta Redonda enviou nota tratando sobre o assunto. Confira abaixo (na íntegra):
“A Secretaria Municipal de Saúde, em posse da denúncia feita pelo Ministério Público Federal, está analisando as medidas cabíveis a serem tomadas em relação ao contrato de gestão do Hospital São João Batista.
Vale destacar que na denúncia apresentada não há sequer uma citação em relação ao contrato com a Prefeitura de Volta Redonda.
A Organização Social foi contratada através de processo licitatório acompanhada por todos os órgãos competentes.
O contrato de gestão do Hospital São João Batista, de forma pioneira, é acompanhado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro através de sistema remoto no projeto ‘Bussola’.”
A Associação Filantrópica Nova Esperança, Organização Social (OS) que nos últimos tempos passou a administrar o Hospital São João Batista, em Volta Redonda, é comandada por Marcos Dias Pereira, irmão do Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, preso na sexta-feira (28) na Operação Tris in Idem, que também determinou o afastamento do cargo do governador Wilson Witzel (PSC-RJ).
A informação foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), que alegou que a OS é formalmente administrada por uma “laranja”: Cláudia Marta Pessanha de Souza. Ela tinha uma renda de R$ 500 mensais até 2008 e está recebendo auxílio emergencial emergencial no período de quarentena em razão da Covid-19. Ainda de acordo com o MPF, Marcos, irmão de Everaldo, também faria parte da organização criminosa que estaria agindo na saúde do estado do Rio.
Apesar de atuar em Volta Redonda, no Hospital São João Batista, até o momento o Ministério Público Federal não apontou qualquer irregularidade no contrato com a prefeitura de Volta Redonda.
Foto – Ilustração