A Polícia Civil do Rio realiza nesta quarta-feira (25) uma ação contra uma quadrilha especializada em estelionato e em furto mediante fraude. A “operação Alicantina”, coordenada pela delegacia de Paraíba do Sul, foi deflagrada para cumprir três mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços nos bairros de Santa Cruz e Guaratiba, na cidade do Rio de Janeiro, e em Itaguaí, na Região Metropolitana. Até o momento desta publicação, uma pessoa havia sido presa.
Com o homem – que nega o crime – foram apreendidos cartões de crédito clonados e de outras pessoas, máquinas de pagamento em cartão, uma bobina com um comprovante de depósito utilizado no golpe, além de documentos falsos.
As vítimas do grupo, segundo a polícia, são clientes de instituições bancárias, a maioria idosos, que realizam saques em caixas eletrônicos. Segundo a delegacia de Paraíba do Sul, a quadrilha atua em todo o estado, mas principalmente em Petrópolis, Paraíba do Sul e Paty dos Alferes. As investigações tiveram início depois de uma denúncia, que levou as equipes a realizarem investigações, que contaram com imagens de câmeras de segurança.
O delegado Jefferson Ferreira, de Paraíba do Sul, disse que a quadrilha é formada por idosos que abordavam pessoas vulneráveis logo após fazerem saques em caixas eletrônicos. Com bilhetes falsos, eles diziam para as vítimas que a senha de seus cartões havia sido bloqueada e que precisavam fazer a alteração imediatamente, ou teriam que pagar uma quantia em dinheiro. Ainda de acordo com o delegado, os golpistas se aproveitavam da própria idade para passar confiança.
“A vítima desesperada, acreditando também por serem os autores pessoas idosas, confiava nos autores, retornava ao caixa eletrônico e digitava a senha na presença do estelionatário. Com um segundo estelionatário observando a digitação da senha, ele conseguia fazer diversos saques da conta da pessoa.
O prejuízo sofrido pela pessoa que denunciou o golpe foi de R$ 2,5 mil. Segundo o delegado, um levantamento apontou que, somente em 2022, eles conseguiram aproximadamente R$ 150 mil de dezenas de vítimas. “A gente faz um apelo para que eventuais vítimas que tenham reconhecido eles na imagem, que procurem a Polícia Civil, o Disque Denúncia, a 107ª DP”, completou o delegado Ferreira. Com informações de “O Dia” (Foto: Divulgação)