O acordo coletivo de trabalho dos empregados da CSN se transformou numa novela repleta de idas e vindas. Depois de anunciarem que não assinariam o acordo, após a aprovação dos trabalhadores em assembleia na última segunda-feira, e em seguida terem decidido recuar diante da repercussão negativa, o documento acabou não sendo assinado.
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense alega que há itens no acordo que não foram discutidos com os representantes da empresa. Nesta quarta-feira (21), o presidente Edimar Leite e seus diretores estão reunidos com o setor jurídico na sede do sindicato, na Rua Gustavo Lira, no Centro, para debater tais pontos, e deverão ter uma nova reunião com a CSN.
A companhia cobrava a entrega do acordo assinado na terça-feira (20) para incluir os benefícios propostos já na folha de junho, que será liberada no próximo dia 30. A repercussão negativa entre os trabalhadores da decisão de não assinar, levou o sindicato a recuar – o que foi confirmado por sua assessoria de imprensa.
A nova reunião com a CSN não tinha sido marcada até o momento desta publicação, mas, pelo que foi apurado, a empresa vai receber os sindicalistas. A empresa, porém, até agora não se manifestou sobre a situação – inédita na história do Sindicato dos Metalúrgicos.
Os dirigentes sindicais alegam que só receberam na terça-feira pela manhã a íntegra do acordo e que na votação do dia anterior foi colocada apenas a proposta econômica da companhia.