A Justiça de Resende condenou esta semana a 13 anos de prisão Arnaldo da Silva Dias, o “Naldinho”, por envolvimento no assassinato de Geraldo Leandro de Freitas Carvalho, o “Leandrinho”. O crime foi no dia 27 de novembro de 2008, na Rua Minas Gerais, no bairro Alvorada, em Resende. O julgamento foi realizado na última quinta-feira (26) no Fórum de Resende.
Naldinho foi um dos alvos da “Operação Timburibá”, realizada em 21 de maio de 2009 pela Delegacia de Polícia Federal de Volta Redonda, que mirou suspeitos de tráfico de drogas e de outros crimes, como homicídios. Ele também foi alvo da “Operação Puris”, em maio de 2014, realizada pela Polícia Federal e Ministério Público. Naldinho foi um dos 51 suspeitos que, naquela ocasião, tiveram a prisão determinada pela Justiça. Ele se encontra recolhido num presídio de Rondônia, no Norte do país, cumprindo RDD (Regime Disciplinar Referenciado).
A morte de Leandrinho não é a única atribuída a Naldinho. Ele ainda vai ser julgado por pelo menos outro homicídio do qual é suspeito de ser mandante em 2014. A vítima foi um homem conhecido como Leo.
A Operação Timburibá resultou em 20 prisões em flagrante, sendo realizada em Volta Redonda, Resende e Itatiaia, no estado, do Rio de Janeiro, e também em Santos (SP) e Passa Quatro (MG). Cerca de 200 agentes participaram. Os alvos estariam ligados a uma organização criminosa com base na cidade do Rio de Janeiro.
Já a Operação Puris contou com cerca de 160 policiais federais, com o apoio de quatro promotores de Justiça e 50 agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro. Além das cinco dezenas de mandados de prisão, foram expedidos outros tantos de busca e apreensão, bem como o sequestro de bens e valores dos denunciados. De acordo com as investigações da época, líderes de organizações criminosas ditavam ordens de dentro de presídios, por telefone, para comparsas.