A nova variante do Sars-CoV-2 que saiu de controle no Reino Unido não é uma ameaça para os imunizantes que em breve estarão disponíveis para toda a população. A afirmação foi feita por Renato Santana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao portal O Globo.
Segundo Renato, apesar de as mutações não indicarem uma ameaça às vacinas, a vigilância genética do vírus é parte crucial da estratégia contra a pandemia. “O surgimento da linhagem evidencia que, sem ciência, não haverá vitória contra a pandemia”.
No Brasil é a que tem a mutação D614G. Até meados de maio, ela representava apenas cerca de 20% das amostras positivas no Brasil. Agora é dominante. Quase 100% das amostras que testamos são dela.
Segundo Renato ao O Globo, há indícios, mas não há comprovação de que mutações no vírus poderiam ter aumentado a capacidade de transmissão.