O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recorreu ao Tribunal de Justiça da decisão que manteve aberto o comércio de Volta Redonda. A informação foi dada na tarde desta segunda-feira pelo prefeito Samuca Silva, em pronunciamento em rede social.
O prefeito deu a notícia ao comentar que pretende levar aos promotores um cronograma de flexibilização de outras atividades – como igrejas e academias – mas ressaltou que, com o recurso do MPRJ, o momento se torna inadequado para fazer qualquer nova proposta. “Se estão com recurso, não vão aceitar a abertura de igrejas. Apresentar [a proposta] agora é chover no molhado”, afirmou.
A prefeitura pretende demonstrar também no Tribunal de Justiça, afirmou Samuca, que a situação na cidade está sob controle e que a qualquer sinal de superação dos índices fixados para a flexibilização as atividades serão suspensas novamente. “Temos de discutir a capacidade que a rede pública tem de atender, é isso o que vai fazer com que outros setores abram”, enfatizou.
Na última sexta-feira, o juiz da 6ª Vara Cível de Volta Redonda, André Aiex, negou o pedido do MPRJ para suspender o acordo que o órgão tinha feito com a prefeitura para a flexibilização. O argumento dos promotores para pedir a reconsideração se deveu a uma deliberação do governo do estado de requisitar a regulação dos leitos criados e geridos pelas prefeituras para enfrentamento da pandemia.