Representantes do Movimento Sul Fluminense Contra a Poluição foram recebidos nesta quarta-feira (10) pelo procurador da República, em Volta Redonda, Jairo da Silva, para tratar das questões referentes à situação da poluição atmosférica na cidade, provocada pela CSN. Os representantes do movimento apresentaram ao Ministério Público Federal (MPF) a situação caótica que se encontra a qualidade do ar na cidade.
No encontro, eles afirmaram haver falta de controle ambiental nas atividades que impactam a poluição do ar, tanto pela empresa quanto pela Inea (Instituto Estadual do Ambiente).
Outro ponto, segundo o movimento, tratou do novo TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que está sendo elaborado pelo MPF e Inea para controle da pilha de escória siderúrgica do bairro Brasilândia, que impacta fortemente a região dos bairros São Luiz e Volta Grande/Santo Agostinho.
Segundo os membros do movimento, o procurador apontou a importância da mobilização social e os impactos positivos da pressão popular sobre a empresa e os órgãos de fiscalização ambiental no sentido de se buscar efetividade e transparência nas ações de combate à poluição.
Ele recebeu um manifesto redigido pelo movimento e um abaixo assinado com mais de 13 mil assinaturas colhidas solicitando “providências urgentes” em relação à poluição causada pela CSN. Disse também que irá realizar novas ações baseadas nas respostas que o Inea está intimado a apresentar “em curto espaço de tempo” em relação ao assunto. (Foto: Divulgação)