Os três ocupantes de um caminhão que morreram carbonizados na madrugada desta terça-feira (28), na colisão com uma carreta no km 262 da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), em Barra do Piraí, estavam a serviço de uma transportadora com sede em Barra Mansa. A empresa, sediada na Boa Sorte, trabalha com redespachos, fazendo a entrega de cargas de outras transportadoras.
O caminhão deixou Barra Mansa de madrugada para fazer entregas em Paraíba do Sul, Três Rios, Miguel Pereira e Paty dos Alferes. O acidente foi às 4h40min, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Após a batida, os dois veículos pegaram fogo. Na carreta havia também três pessoas: um casal e um menino de 3 anos. Eles não tiveram ferimentos graves.
O caminhão era dirigido por Antônio Nonato Ribeiro da Silva, de 50 anos, conhecido como “Titonho”. Ele morava na localidade conhecida como Entanha, no bairro Goiabal. Um dos ajudantes era Fábio Lima, de 42 anos, que residia na Vila Independência. O segundo ajudante se chamava Hamilton e era morador do bairro Nova Primavera, em Volta Redonda.
Fontes ligadas à empresa informaram que a identificação oficial das vítimas deverá ser feita no IML (Instituto Médico Legal) de Barra do Piraí nesta quarta-feira (29), a partir de exames de DNA. As famílias esperam que, no mesmo dia, os corpos sejam liberados.
O trânsito foi totalmente normalizado, só às 19h55. Por volta das 7h15min, o tráfego passou a fluir no sistema pare-siga, o que gerou sete quilômetros de retenção no sentido Volta Redonda. À tarde, uma faixa de acostamento foi usada para que o tráfego fluísse, o que reduziu a lentidão para cerca de um quilômetro.
No final da tarde o tráfego voltou ao sistema pare-siga para remoção dos veículos.
Foto: Duas vítimas – O motorista Titonho e o ajudante Fábio