O lenço de papel utilizado pelo anestesista Giovanni Bezerra será examinado para as autoridades confirmarem a presença de material biológico (esperma). O lenço foi recolhido do lixo por enfermeiros e entregue às autoridades logo após o crime ser flagrado por um vídeo no celular pela equipe que participou do procedimento e desconfiou das atitudes do médico. O caso ocorreu no Hospital da Mulher, em Vilar dos Teles, em São João do Meriti (RJ).
A violência dura 10 minutos. Enquanto abusa da gestante, introduzindo o pênis na boca da grávida, o anestesista tenta se movimentar pouco para que ninguém na sala perceba. Quando termina, pega um lenço de papel e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.
Giovanni está em um presídio de Benfica, na cidade do Rio de Janeiro. Nesta terça, a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), começou a ouvir outras pessoas – pelo menos três – que disseram ser pacientes do anestesista. Elas chegaram à delegacia com os bebês no colo.
Além delas, a Deam espera ouvir ainda nesta terça um médico e um técnico de enfermagem do hospital onde o caso aconteceu. A audiência de custódia do médico foi confirmada para as 13h desta terça. Na sessão, a Justiça decide se mantém o médico preso, podendo converter a prisão em flagrante em prisão preventiva.
Os advogados de Giovanni Quintella Bezerra informaram nesta terça-feira (12) que não vão mais atuar na defesa do médico anestesista. Uma nota anunciando a decisão foi divulgada: “O Escritório Novais Advogados Associados informa que não possui interesse na contratação dos serviços do caso do médico anestesista, desejando sorte na defesa com seu futuro patrono”, diz o comunicado. Com informações do G1 e UOL.