A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou ao jornal Foco Regional que “está analisando o pedido de cessão de professores” para o Colégio Militar de Volta Redonda. A posição foi dada em resposta ao e-mail enviado pelo jornal à pasta, nesta segunda-feira, pedindo esclarecimentos em relação ao temor de professores, pais e comunidade do Açude, onde se situa o colégio, de que a unidade venha a ser fechada.
A pasta, no entanto, não respondeu a outras questões solicitadas, entre as quais se já houve alguma orientação para que os 60 alunos aprovados no processo seletivo 2021 procurem unidades da rede estadual de ensino, como ocorreu com o Colégio Militar de Miguel Pereira, inaugurado à mesma época que o de Volta Redonda.
Também não se manifestou a respeito da suspeita de que o projeto, lançado pelo governador afastado Wilson Witzel, está sendo descontinuado. “Durante o período de pandemia, considerando a possibilidade de casos de servidores com comorbidades, a Seeduc estabeleceu critérios rigorosos para a cessão de profissionais a outros órgãos, priorizando preservar a saúde do corpo docente e também garantir que as escolas da própria rede estejam com o quadro completo de docentes no início das aulas”, diz a nota encaminhada ao jornal.
O temor de professores e da comunidade é que, sem os seis professores necessários para lecionar aos estudantes do primeiro ano, não haja reposição de turmas, levando ao fechamento da unidade.
O Colégio Militar é fruto de um convênio entre o governo do estado, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros, responsável pela administração. Em Volta Redonda, foi instalado no prédio do antigo Ciep 403 Maria de Lourdes Giovanetti.