O Instituto Educacional Professor Manoel Marinho, está arrecadando doações para as vítimas da tragédia em Brumadinho/MG. Quem puder contribuir com alimentos não perecíveis, produtos de higiene e água, pode entregar na portaria escola, que fica na Rua 43, nº 52 – Vila Santa Cecília, Volta Redonda, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.
Apesar da boa ação, a Sala de Comando de Operações informou, na tarde deste sábado (26), que não é mais preciso doações de alimentos e materiais de limpeza para ajudar as vítimas do rompimento da barragem I de rejeitos da mina Córrego do Fundão em Brumadinho, na região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, o governo de Minas, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e o Servas estão recebendo pedidos para que as pessoas possam encaminhar doações, mas não é necessário porque a Vale se comprometeu a dar toda assistência aos desabrigados e desalojados com hospedagem, alimentação e auxílio-saúde.
“As doações que até o momento chegaram até aqui são suficientes para fazermos um trabalho de socorrimento humanitário. Então, nesse momento para Minas e o Brasil inteiro: não há necessidade de envio de donativos e materiais de limpeza para socorrimento humanitário”, disse.
Ainda segundo ele, todos os voluntários estão sendo capacitados na Estação do Conhecimento, onde familiares estão recebendo informações. “Nesse primeiro momento somente o bombeiro militar está na área quente e depois do resgate vai ser aberto um perímetro para esses voluntários ajudarem”, completou.
A tragédia…
Uma barragem da mineradora Vale, rompeu no início da tarde desta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, causando uma avalanche de lama e rejeitos de minério de ferro que soterrou parte da comunidade da Vila Ferteco, área rural do município.
Segundo a Vale, ao menos 300 funcionários atuavam no local no momento quando ocorreu o rompimento da barragem na Mina Feijão, que estava desativada desde 2015. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Estado trabalham na busca e resgate de feridos e fale em mais de 200 desaparecidos. Não se sabia, no momento desta publicação, o número exato de mortos.
O novo desastre ambiental com uma barragem da mineradora Vale ocorre pouco mais de três anos após a tragédia de Mariana.