A falta de acessibilidade é uma das pautas que o professor de português Robson Chaves, de 26 anos, morador do bairro Goiabal, em Barra Mansa, pretende levar ao Senado Federal, em Brasília, para ser discutida pelos parlamentares. Cadeirante, Robson criou uma proposta legislativa federal sobre padronização da acessibilidade e precisa de 20 mil votos para que ela seja debatida.
“Todos precisam do mesmo nível de segurança e autonomia para transitarem nas vias públicas. É um direito legal. Nós precisamos nos unir para conseguir esses 20 mil votos para que essa proposta vá ao debate no Senado. Como ela é Federal, ela vai abranger todo o território nacional que precisa de melhorias para que nós nos sintamos de fato incluídos. Não queremos ser tratados como super-heróis, mas como seres humanos e pessoas normais, acima de tudo. Conto com o apoio de todos”, pediu Robson.
Professor particular, Robson também é colunista do site Olho Vivo, de Volta Redonda. Durante o parto, Robson teve paralisia cerebral diplégica espástica, segundo ele, provocada por um erro médico. Em consequência disso, Robson cresceu com diplegia espástica, que é quando a paralisia pode ser mais ou menos grave dos membros inferiores e, às vezes, também dos membros superiores.
“Em Barra Mansa, por exemplo, no Centro, temos uma falta de padrão. Não basta fazer simplesmente uma rampa, tem toda uma técnica, para dar a devida segurança, de acordo com os variados tipos de lesão que as pessoas possam ter. E, claro, a partir do momento que for aplicado o padrão, precisa passar a englobar para toda a cidade. Nos bairros, não temos rampas, o estado das calçadas, em muitas vezes, é bem ruim e precário. Tudo isso dificulta”, explicou.
A situação é constrangedora quando, segundo Robson, as pessoas que precisam da acessibilidade não conseguem sozinhas ter a liberdade de ir e vir, dependendo sempre da ajuda de uma segunda pessoa. “No meu caso, eu tenho um certo grau de independência, mas a maneira como está feita aqui na cidade não passa segurança para mim, e para outras pessoas, como por exemplo, um tetraplégico”, concluiu Robson.
Até o momento desta publicação, a proposta elaborada por Robson teve 245 apoios. Para ajudar, é muito simples. Bata clicar no link ao lado e apertar na opção “apoiar”. Depois de clicar, a pessoa terá que fazer o login com a conta do Facebook ou com o Google, escolhendo a melhor opção para ela. Depois, basta fazer a confirmação de que tem mais de 12 anos de idade e selecionar a unidade federativa a que pertence. O link é: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=144321
Perfil do Robson nas redes sociais
Instagram: @profrobson.lit
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Página de divulgação da ideia legislativa: https://www.facebook.com/Brasil-acess%C3%ADvel-100335201883650/