O prefeito Rodrigo Drable terá uma reunião no final da tarde desta terça-feira (6) com o Ministério Público (MPRJ), a Defensoria Pública (DPRJ) e a juíza Anna Carolinne Licasalio da Costa, da 1ª Vara Cível de Barra Mansa, na tentativa de estabelecer um novo acordo que possibilite manter em funcionamento as atividades não essenciais na cidade. A reunião foi marcada após a magistrada, julgando uma ação civil movida pelo MPRJ, determinar que apenas os setores essenciais funcionem na cidade pelo período de uma semana, devido ao agravamento da pandemia de Covid-19.
O prefeito foi notificado às 18h30min da segunda-feira (5) da decisão judicial. A juíza citou o acordo firmado entre a prefeitura e o MPRJ, no ano passado, estabelecendo níveis máximos de ocupação de leitos de UTI (50%) e enfermaria (60%) para tomar sua decisão.
Drable considera, no entanto, que há chance de um novo acordo ser estabelecido. “Estamos fazendo tudo o que é possível. Barra Mansa está em situação até mais confortável do que outras cidades da região. Hoje temos menos de 70% de leitos de UTI ocupados e menos de 60% das enfermarias”, disse ele nesta manhã. “Vamos tentar construir um novo acordo que permita manter as atividades e a saúde das pessoas”, acrescentou.
Caso um novo acordo não seja possível, a prefeitura terá de emitir um decreto nos moldes do que foi publicado em abril do ano passado. O prefeito disse que se pronunciará em rede social logo após o final do encontro, mas demonstrou otimismo. “O prioritário é salvar vidas, mas o pai de família também precisa levar comida para casa”, ponderou, diante do temor de que o fechamento possa provocar novas demissões.
“Tenho certeza de que todos querem o bem da cidade. Vamos propor um ajuste [no acordo] para caminhar na mesma direção: preservar vidas e empregos”, concluiu.