O Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR) emitiu nesta semana um balanço do número de animais silvestres reabilitados e devolvidos à natureza. O levantamento corresponde ao período de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, sendo que 185 animais foram soltos no habitat natural. Destes, 56 foram destinados a instituições parceiras e 129 animais as unidades de conservação localizadas no município.
Entre os animais reabilitados e devolvidos ao habitat estão: Paca; Quati; Cachorro-do-mato; Sagui; Gambá-de-orelha-preto; Ouriço-cacheiro; Furão; Preguiça; Tatu-galinha; Tamanduá-mirim; Tapiti; Sabiá-laranjeira; Canário-da-terra; Carcará; Tico-tico; Periquitão-maracanã e Corujinha-do-mato.
O biólogo do Zoo-VR, Almir Fraga Folly Júnior, citou que das instituições parceiras estão compreendidos os aparelhos estaduais e federais de manejo da vida silvestre, além dos institutos autorizados pelos órgãos à reabilitação e soltura destes animais.
“Das espécies recebidas, algumas são devolvidos à natureza em curto espaço de tempo, o que configura ‘retorno imediato’, sendo mantidos apenas durante avaliação veterinária ou translocação. Outros, que acabam passando período maior por necessitarem de tratamento, posteriormente são absorvidos pelos trabalhos de reabilitação, treinados, para só então, com a participação dos órgãos competentes, serem devolvidos ao seu habitat natural”, disse.
Programa de reabilitação
O Zoológico Municipal de Volta Redonda, além de abrigar várias espécies de animais silvestres, também conta com um programa de reabilitação e reinserção desses bichos na natureza. Esses animais, em sua maioria, são oriundos de resgate.
Ao receberem o animal, um dos primeiros passos é oferecer tratamento médico-veterinário adequado, com objetivo de ingressá-lo novamente à natureza. Primeiro é feita uma avaliação física e comportamental para, em seguida, ser encaminhado à reabilitação, onde receberá o tratamento.
“A maioria dos animais que participa do programa de reabilitação é devolvida ao seu habitat natural; 75% dos espécimes que recebemos já foram reinseridas, sendo que recebemos em média de dois a três animais por dia para tratamento”, disse Folly Júnior.