O 1º Fórum Municipal da Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência de Volta Redonda aconteceu na manhã dessa terça-feira (30), no auditório da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH), no bairro Nossa Senhora das Graças. Segundo a secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim, o fórum foi construído para que todos os membros, conselheiros e entidades envolvidas na rede de atendimento às mulheres vítimas de violência de gênero possam elaborar práticas de acolhimento de forma intersetorial.
“Ou seja, uma prática de gestão compartilhada de decisões entre instituições diferentes, que atuam na produção, implementação e acompanhamento de políticas públicas com impacto positivo na defesa e proteção dos direitos das mulheres”, disse Glória Amorim.
Dentre as pautas do fórum, avaliadas pela Divisão de Políticas para Mulheres da SMDH, estiveram as metas da criação de um fluxograma da rede de atendimento; criação de um canal de comunicação permanente da rede; criar meios de comunicação permanentes com a população para a produção e divulgação de folders, cartilhas, cartazes, etc., em todos os equipamentos da rede; a busca pela formação permanente de práticas humanizadas aos profissionais que atuam no primeiro atendimento, sendo que o objetivo é diminuir o impacto psicológico na mulher vítima de violência.
Convidados da Rede de Atendimento à Mulher
O fórum contou com a presença de representantes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher); Ministério Público Estadual; Promotoria de Justiça junto ao Juizado Especial da Violência Doméstica e Familiar; das secretarias municipais de Saúde (SMS), Educação (SME), Esporte e Lazer (Smel), Ação Comunitária (Smac), Cultura (SMC), Comunicação (Secom); equipes técnicas da SMDH; Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher) da SMDH.
Também participaram membros do Comitê Municipal Intersetorial de Políticas para a População em Situação de Rua; conselhos municipais: Direitos da Mulher, Direitos Humanos, de Políticas de Igualdade Racial; Casa Abrigo Deiva Ramphini Rebello; Centro de Cidadania LGBTQIA+; e dos hospitais públicos São João Batista (HSJB) e Dr. Munir Rafful (Hospital do Retiro).