As obras para construção da alça do Viaduto Heitor Leite Franco, que liga o Aterrado a outros bairros, estão a todo vapor em Volta Redonda. Trabalhadores e máquinas intensificaram as ações, com os pilares de sustentação da nova estrutura e a rampa de descida dos veículos ganhando visibilidade. O ritmo foi acelerado após a demolição de uma obra abandonada e a mudança de local de um poste de energia. A construção da alça do viaduto faz parte do projeto de mobilidade urbana, tocado através de uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Volta Redonda.
O objetivo da alça é criar uma nova rota, que possibilite desafogar o trânsito na região central do Aterrado e facilitar a vida dos motoristas. Atualmente, quem pega o Viaduto Heitor Leite Franco tem como único destino imediato a Avenida Sete de Setembro, que fica extremamente sobrecarregada e com tráfego lento nos horários de pico. A alça vai criar uma alternativa para que os motoristas tenham a opção de descer pela Rua Mario César Di Biase (conhecida como Avenida do Canal), contornando a região central do Aterrado e desafogando o trânsito. Vai servir, por exemplo, para alguém que deseje passar pelo Aterrado em direção ao Aero Clube ou Retiro sem passar pelas vias mais movimentadas do bairro.
Ao final da Rua Mário César Di Biase, o motorista irá acessar a Rua Desembargador Ellis Hermydio Figueira, quase ao lado do campus da UFF (Universidade Federal Fluminense), exatamente onde estará um dos acessos para a nova ponte que está sendo construída sobre o Rio Paraíba do Sul. A ponte ligará o Aterrado neste ponto ao Aero, desembocando próximo ao Kartódromo e à Avenida Radial Leste.
Em um exemplo prático: uma ambulância que sair do Hospital São João Batista (HSJB), no bairro Colina, para buscar alguém na “outra margem” do Rio Paraíba do Sul, poderá passar por todo o Aterrado, atravessar o rio e chegar ao Aero (com acesso liberado ainda para a Radial Leste), sem passar pelo trânsito pesado do Aterrado.