Secretarias e autarquias da Prefeitura de Volta Redonda estão envolvidas no projeto de manutenção da Ponte Pequetito Amorim, que liga os bairros Niterói e Aterrado, sobre o Rio Paraíba do Sul. De acordo com análises técnicas das secretarias de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU) e de Obras (SMO), além da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil (Compdec) e do IPPU-VR (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Volta Redonda), a estrutura da ponte, que sofreu desgaste em uma junta de dilatação, já recebeu escoramento, está estável e não apresenta risco de queda. Uma empresa especializada em estruturas metálicas foi contratada e já está produzindo laudo para definir o reparo definitivo.
“Não há a menor possibilidade de desabamento na Ponte Pequetito Amorim”, garantiu o secretário municipal de Obras, Jerônimo Teles, reforçando que a estrutura passa por manutenção por ser uma construção antiga, com cerca de 60 anos.
De acordo com o secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, o engenheiro Paulo Barenco, a ponte Pequetito Amorim é formada por dois tabuleiros (pistas de rodagem) apoiados em pilares nas extremidades e um central. O desgaste em uma junta de dilatação do pilar central provocou a movimentação da ponte, criando uma diferença entre os dois tabuleiros.
“Num primeiro momento, o diagnóstico mostra que o que chamamos de aparelho de apoio, que fica entre a viga e o pilar, se movimentou e cedeu ao longo do tempo, criando essa diferença entre os tabuleiros da ponte. Isso não comprometeu a estabilidade da ponte. Nesse meio tempo, foram levantados todos os dados necessários para um diagnóstico definitivo do que aconteceu, bem como foram iniciadas as medidas necessárias para o reparo da estrutura”, explicou Barenco.
Participou da primeira análise a Defesa Civil, que acionou os outros órgãos (STMU, SMO e IPPU), e, por orientação da empresa especializada em estruturas desse porte, foi feito escoramento no local que cedeu, garantindo que a ponte não se movimente mais e fique estável até que a intervenção definitiva seja realizada.
“Através do aparelho de apoio da viga central houve uma corrosão e aí foi feito análise de profissional da empresa. De imediato, foi realizado protocolo para estabilizar a estrutura e parar o processo de corrosão, e logo providenciar o reparo definitivo. As medidas corretivas já começaram a ser tomadas, como a recomposição asfáltica do trecho da pista afetado. A Defesa Civil, as secretarias de Obras e de Transporte e Mobilidade Urbana, assim como o IPPU-VR, estão monitorando permanentemente o local”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira.
A STMU informa ainda que, segundo a consultoria contratada, a entrega do laudo definitivo para manutenção deverá ocorrer logo na primeira semana de janeiro e está sendo estudada a substituição do aparelho de apoio, inclusive com utilização de material mais moderno e de fácil manutenção posterior. Enquanto o reparo definitivo não ocorre, a ponte segue sendo utilizada normalmente, com segurança para motoristas e pedestres que utilizam a passarela ao lado da pista.
Secom/PMVR