A prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apresentou novos dados epidemiológicos da Covid-19. O índice de positividade de testes para Covid-19 – que detectam a doença– vem registrando queda. Da mesma forma, está em queda a procura por testes e nos atendimentos por suspeita de síndromes gripais.
A taxa de positividade nos testes feitos na Ilha São João atingiu 25,92% nessa segunda-feira (07), mas no ápice da atual fase da pandemia com a variante Ômicron chegou a ter 43%, no dia 23 de janeiro. A taxa de exames negativos registrado na segunda-feira foi de 74,08%.
Na central de testagem para Covid-19, implantada pela prefeitura em 19 de janeiro, na Ilha São João. De 04 a 07 de fevereiro, a redução na taxa de positividade vem sendo acompanhada nos últimos dias. No dia 04/02 – o índice de exames positivos para a doença era de 29,66%. No dia 05/02 – houve um pequeno salto para 31,11%, entretanto, no dia 06/02 – nova queda para 29,67%. Isso até chegar na taxa de 25,92% desta segunda.
De acordo com os relatórios emitidos pelo departamento da Vigilância em Saúde de Volta Redonda – que mapeia a situação pandêmica– no período de 16/01/2021 a 22/01/2022, o índice de positividade chegou a registrar 42,5% nos exames feitos nas redes pública e privada dentro do período. A queda, portanto, parece estar se consolidando.
O número de pessoas que procuram por testes também está em queda, em mais um sinal positivo. No ápice registrado até agora, a Ilha São João chegou a fazer 1.949 testes em um só dia, mas precisamente em 22 de janeiro. Nesta segunda-feira, foram feitos 571 testes. Ou seja, há queda tanto na procura pelos testes quanto no índice de positividade.
A procura de pacientes com sintomas gripais (sintomáticos) também vem apresentando diminuição. A queda é de 50% nas unidades básicas de saúde, desde a semana passada.
Nesta terça-feira, dia 08, a central de testagem para Covid-19 contabiliza 20 dias de funcionamento o espaço em saúde já realizou 19 mil atendimentos. Neste ano, a Atenção Básica (UBSs e UBSFs) já efetuou 12 mil testagens.
O coordenador da Vigilância em Saúde de Volta Redonda, o médico sanitarista Carlos Vasconcellos, explicou que os números demonstram uma estabilidade no contágio pela variante Ômicron. Entretanto, ainda há pacientes hospitalizados pela Covid-19, principalmente, idosos. Por isso, as medidas de prevenção devem ser reforçadas.
“Este é o primeiro sinal de que as pessoas estão adoecendo menos, mas isso não significa que não há transmissão da doença. Ainda há contágio, mas em Volta Redonda, atualmente, os índices demonstram uma redução na contaminação pela variante Ômicron”, disse.
Idosos devem tomar a 4ª dose
Vasconcellos ressaltou que os idosos – principalmente aqueles que possuem alguma doença crônica– continuam sendo mais vulneráveis à Covid-19, com a maior taxa de letalidade no município. Por isso, a Prefeitura de Volta Redonda ampliou a 4ª dose da vacina para os idosos com 70 anos ou mais.
A medida vale para aqueles que receberam a 3ª dose há pelo menos quatro meses. Anteriormente, apenas imunossuprimidos recebiam este reforço. No município, além dos idosos desta faixa etária, os imunossuprimidos, acima de 18 anos, continuam recebendo a dose adicional, respeitando o mesmo intervalo.
“A dose de reforço nestes grupos contribui para acelerar os mecanismos de defesa do corpo contra a Covid-19. Pedimos que todas as pessoas acima de 70 anos vacinem-se e continuem se protegendo, seguindo também outras medidas efetivas como o uso de máscara, higienização das mãos e, claro, evitem aglomerações”, concluiu o coordenador.