A Secretária Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos de Volta Redonda, Glória Amorim, busca por parcerias com os governos estadual e federal nas políticas públicas na defesa dos direitos e no enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres. E para reforçar as ações, o município está em contato com os ministérios da Mulher, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e da Cidadania e com secretarias de Estado, para uma aproximação ainda maior.
“O retorno oficial a esses contatos tem sido positivo para o fortalecimento dos vínculos em políticas públicas. Podemos esperar grandes avanços nas políticas de defesa da mulher em Volta Redonda”, disse Glória Amorim.
A secretária não esconde o otimismo com as mudanças nos ministérios e a posse do novo governo federal para o desenvolvimento de um trabalho que aumente a proteção e preserve as conquistas das mulheres, ofertando maior empoderamento feminino com mais oportunidades no mercado de trabalho. Ela cita como exemplo, a posse da nova ministra da Mulher, que assumiu o cargo no dia 3 de janeiro de 2023, a militante dos direitos das mulheres e direitos humanos, Aparecida Gonçalves.
“Ao anunciar o nome de Cida Gonçalves para Ministra da Mulher, o novo governo reafirma o compromisso com a defesa das políticas femininas. Cida tem uma longa caminhada dedicada nesta área de defesa da mulher. Podemos esperar grandes avanços na política de defesa das mulheres, principalmente na luta contra a violência e o feminicídio”, afirmou Glória Amorim.
Cida Aparecida lembrou que as mulheres representam atualmente uma força política equivalente a 52% da população brasileira, a maioria do eleitorado do país, e precisa de políticas que garantam as suas conquistas e interrompam o ciclo de violência com a prevenção e maior dureza no combate.
A nova ministra do governo federal é especialista em gênero e violência contra a mulher, já ocupou o cargo de Secretária Nacional de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres em governos anteriores. Nascida no interior de São Paulo, cresceu em Mato Grosso do Sul, onde construiu a sua atuação na defesa das mulheres e dos direitos humanos, além de coordenar na articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no país.
“Este ministério será a pasta de todas as mulheres. As que votaram e as que não votaram conosco. É das diversidades de mulheres que compõem a nossa sociedade: negras, brancas, indígenas, LBTQIA+, as dos campos, as das cidades e as das águas”, disse a ministra na sua posse. “Uma postura pública que favorece o trabalho em rede e parcerias entre o município/estado/governo federal, segundo a secretária municipal.