A crise na Viação Sul Fluminense, uma das mais tradicionais da região, tem um outro capítulo: uma nova intervenção judicial foi determinada na empresa, desta vez, pelo juiz da 3ª Vara Cível de Volta Redonda, Cláudio Gonçalves. Quem vai administrar a empresa, é o economista João Ricardo Uchoa Viana, da empresa K2 Consultoria, do Rio de Janeiro. Ele estava sendo esperado na garagem da viação, no bairro Voldac, no momento da atualização desta publicação. A medida foi comemorada pelos funcionários. Vários com os quais a reportagem conversou na manhã desta sexta-feira se disseram satisfeitos com a medida. “Melhor coisa que poderia acontecer”, disse um motorista. “Durante a intervenção nosso salário estava sendo pago até antes do prazo final”, disse outro.
Foram os próprios empregados que, na noite da quinta-feira (26), acionaram a Justiça para impedir que um caminhão baú deixasse a garagem, segundo eles, levando material de escritório e computadores, entre outros itens, pelos sócios que haviam conseguido retomar a administração da empresa depois de conseguirem derrubar uma decisão da 4ª Vara Cível nomeando um interventor para a empresa. A Polícia Militar foi chamada e a saída do caminhão impedida. Na manhã desta sexta-feira, uma viatura da PM permanecia na garagem, ao lado do caminhão.
Os ônibus da Sul Fluminense estão circulando normalmente. A empresa ainda opera 31 linhas municipais em Volta Redonda, cuja concessão perdeu com o decreto de caducidade do contrato publicado em maio deste ano pelo prefeito Samuca Silva. Ainda na quinta-feira, depois de conseguir derrubar no Tribunal de Justiça uma liminar impedindo o processo, o prefeito anunciou a licitação das 31 linhas para o próximo dia 4 de outubro. A Sul Fluminense opera ainda sete linhas intermunicipais.
Atualizada às 7h44*