A investigação de um crime vai além das primeiras impressões sobre vítimas, testemunhas e acusados. Até porque nenhum crime é perfeito! E é graças ao trabalho do perito forense que um caso pode ser solucionado com mais eficiência e rapidez. Ele é o responsável por colher todos os materiais biológicos, que somados à reunião dos primeiros fatos apurados, podem ser utilizados na resolução de uma variedade de ações criminosas. É aqui que a biologia forense, uma das muitas áreas de estudos da Biologia, entra em jogo! Um dos caminhos para o desenvolvimento de técnicas e teorias utilizadas dentro dessa área de estudos começa na graduação em Ciências Biológicas, que é ofertada pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA. Apesar da matéria, vista a partir do último ano da graduação em Bacharel, ter ênfase em biotecnologia, o curso oferece diversos recursos teóricos e práticos que corroboram ao aprendizado na parte de perícia criminal.
Os principais tópicos teóricos e práticos a serem compreendidos pelos estudantes estão relacionados à entomologia, zoologia, botânica, microbiologia, bioquímica e genética forense, além de biologia molecular e a medicina legal. Todo o conteúdo abordado dentro desses assuntos é fundamental para a compreensão da funcionalidade de cada aspecto da investigação criminal atrelada à biologia forense.
A Entomologia Forense, por exemplo, é uma ferramenta que utiliza conhecimentos da bioecologia de insetos para resolução de questões legais, com ênfase no cálculo do intervalo pós-morte, que é, basicamente, o tempo decorrido do óbito de um indivíduo até o encontro do seu corpo. Nesse caso, é de extrema importância, além da abordagem teórica, a prática de identificação dos principais insetos de importância forense. Porém, na maioria dos casos, é preciso ter conhecimento de diversos assuntos ligados às Ciências Biológicas, como explica melhor Dr. Rodrigo Rocha, professor da disciplina de Biologia Forense do UniFOA e especialista na área de Entomologia Forense:
“O principal diferencial reside no fato de que reunimos conhecimentos em todas as grandes áreas da Biologia (Zoologia, Botânica, Genética, Biologia Molecular, Legislação Ambiental, Microbiologia, Parasitologia, dentre outras), o que não ocorre em nenhuma outra disciplina. Um outro fator importante é o apelo midiático evidenciado pelas séries famosas sobre investigação criminal, que abordam questões diretamente relacionadas à Biologia Forense”. Para realização da parte prática, o Campus Universitário Olezio Galotti, localizado no bairro Três Poços, em Volta Redonda, dispõe de uma excelente estrutura laboratorial para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e experimentais da disciplina. Com acesso a recursos modernos utilizados para a fixação da parte teórica conectada aos atributos técnicos, os estudantes possuem um nível elevado de aprendizado sobre os princípios básicos da perícia criminal.
Dessa forma, cada discente consegue cumprir com as principais etapas do desenvolvimento inicial das competências e habilidades necessárias para atuação como perito na área, desde os conceitos vistos em sala de aula até as atividades experimentais e de pesquisa dentro da instituição. Em relação aos recursos e a metodologia de ensino da disciplina dentro do curso, Dimitri Alves, coordenador do curso, destacou que a disciplina de biologia forense e perícia criminal proporciona ao estudante uma aproximação com as práticas realizadas no exercício profissional na atuação como perito criminal:
“Graças a estrutura do UniFOA, conseguimos ofertar ao estudante um conjunto de disciplinas correlacionadas a Biologia Forense/Perícia Criminal que auxiliam na consolidação do perfil de atuação na área da perícia criminal, como microbiologia, parasitologia e até mesmo biotecnologia dos micro-organismos”, comentou Dimitri.
Dentro dos setores de atuação da biologia forense, diversas áreas esperam por aqueles que decidem seguir suas carreiras na investigação de cenas de crime. A seguir, iremos citar dois exemplos de alguns desses possíveis caminhos no mercado de trabalho:
Patologia Forense
É focada na crucial tarefa de determinar a causa do óbito através da cuidadosa análise de cadáveres. A realização de autópsias, procedimento no qual se examina o cadáver para descobrir o principal motivo da morte, são conduzidas por médicos legistas. Eles também podem ser responsáveis por confirmar a identidade de cadáveres, por isso desempenham um papel essencial na elucidação de casos complexos. Essas situações são frequentemente inseridas no contexto de investigação criminal e civil.
Botânica Forense
Desempenha um papel fundamental na obtenção de evidências de plantas, sementes e vestígios botânicos como provas para validar o relato de testemunhas, por exemplo. Dessa forma, as principais conexões entre a causa, o momento e o local onde um crime ocorreu podem ser estabelecidas. Após análise minuciosa do papel das plantas no contexto do delito, os especialistas em botânica forense conseguem entender, de forma mais clara, os acontecimentos da situação.
A compreensão de como as plantas podem ser utilizadas como mecanismos dentro da investigação é essencial para a construção de narrativas sólidas em processos judiciais, pois acrescenta uma base de parâmetro científico nos desdobramentos de ações criminosas.
Se você tem o desejo de ajudar a solucionar casos e ser um biólogo de excelência, as inscrições para o vestibular do UniFOA estão abertas. As inscrições podem ser feitas através do site unifoa.edu.br até o dia 20 de fevereiro realizando uma redação on-line.
Mas, caso o estudante opte pela inscrição utilizando a nota do ENEM, poderá realizá-la até o dia 22 de fevereiro.