A prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), segue investindo em melhorias para o atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Com objetivo de modernizar e garantir um fluxo mais eficiente no abastecimento de oxigênio e de ar comprimido para três unidades de urgência e emergência, foram instalados tanques de oxigênio e centrais de geração de ar comprimido no Hospital Municipal Dr. Nelson dos Santos Gonçalves, bairro Aterrado, no Serviço de Pronto Atendimento do Conforto, e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h do Santo Agostinho.
“Os hospitais do Retiro (Munir Rafful) e São João Batista (HSJB) já contam com esse tipo de reservatório. Agora, as outras unidades hospitalares também estão sendo beneficiadas, triplicando a capacidade de armazenar oxigênio, melhorando ainda mais o atendimento aos pacientes da rede pública”, explicou a secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha.
O gerente de Engenharia Clínica da SMS, Denis Frossard de Andrade, explicou que a empresa instala, em regime de comodato, o tanque de oxigênio e a central com o compressor de ar comprimido medicinal, ou seja, a prefeitura fica responsável pela obra estrutural para receber os equipamentos, enquanto a empresa fornece o tanque, as tubulações e outros equipamentos, além de fazer a instalação. O investimento da prefeitura, com recursos do Fundo Municipal de Saúde (FSM), foi de aproximadamente R$ 420 mil na preparação para receber os equipamentos.
“As centrais de ar comprimido reduzem o gasto com oxigênio, que é o metro cúbico mais custoso. Alguns procedimentos anteriormente que utilizavam oxigênio agora contarão com ar comprimido medicinal. Com isso, a nova instalação vai gerar economia e mais segurança para as unidades de saúde. Outro ponto importante é o benefício na preservação dos equipamentos de ventilação mecânica utilizados em pacientes internados, pois o ar é livre de umidade e puro”, explicou Denis.
O diretor administrativo do Hospital Nelson Gonçalves, Reginaldo Moreira, contou que a unidade operava com cilindros, o que dificultava a logística de abastecimento. “Antes era necessária a entrada diária do caminhão no estacionamento do hospital para entregar os cilindros. Um processo manual e que gerava alguns transtornos. Agora o caminhão virá uma vez por mês apenas, ficará na rua de trás, com o abastecimento sendo feito apenas com a mangueira, de forma automática. É mais agilidade e eficiência”, afirmou Reginaldo.