As candidaturas vitoriosas que estão sob algum questionamento com a Justiça Eleitoral começaram a ser analisadas nesta quinta-feira (3) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, em Bom Jesus de Goiás, o prefeito eleito que estava sub judice foi barrado pela Justiça. É o primeiro impedimento feito pela Justiça a um chefe do executivo que venceu a eleição. Agora, a cidade goiana terá novas eleições.
Todos os magistrados concordaram pela inelegibilidade do prefeito eleito Adair Henrique da Silva (DEM), em Goiás, por condenação em órgão colegiado. Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, disse que a decisão foi por unanimidade. “O TSE deu provimento ao 1º recurso para indeferir o pedido de candidatura ao cargo de prefeito e anular as eleições majoritárias do município de Bom Jesus de Goiás, determinando a realização de novas eleições a serem designadas pelo TRE [Tribunal Regional Eleitoral] para o ano de 2021, bem como a convocação do presidente da Câmara Municipal da legislatura a se iniciar para exercer o cargo provisoriamente nos termos do voto do relator”, comunicou.
A acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE) argumentava que Adair estava inelegível por causa de uma condenação por improbidade administrativa. Além do caso de Goiás, outros três foram julgados hoje.
No caso de Paraíba do Sul (RJ), o TSE definiu – por 5 votos a 2 – que é válida a candidatura da prefeita eleita Dayse Deborah Alexandre Neves, registrada nas urnas como Dayse Onofre (PL-RJ).