Um grupo de funcionários da CSN, entre eles membros de uma comissão formada na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, realizou na manhã desta sexta-feira uma manifestação em frente ao Escritório Central da CSN em São Paulo. A sede da empresa fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim Bibi.
Também se deslocaram para a capital paulista integrantes da diretoria do Metabase (sindicato que representa os trabalhadores da empresa em Minas Gerais) e do Sindicato dos Portuários do Estado do Rio de Janeiro (a CSN tem um porto em Itaguaí).
Durante o movimento, eles reivindicaram ser recebidos pelo presidente da empresa, Benjamin Steinbruch, mas não foram atendidos.
Inicialmente, teria havido uma sinalização da direção da empresa que uma comissão com três funcionários seria recebida, mas logo depois, ainda segundo os participantes, o empresário teria mandado dizer que o lugar de negociar é em cada localidade.
A manifestação durou cerca de duas horas. Os participantes utilizaram um carro de som para discursar sobre questões salariais e de benefícios nas empresas do grupo CSN.
Em Volta Redonda, depois de três propostas recusadas para a renovação do acordo coletivo de trabalho, a CSN ainda não sinalizou com nenhuma nova oferta ao Sindicato dos Metalúrgicos, com o qual diz que, por lei, é obrigada a negociar. A mais recente proposta da empresa, recusada no dia 27 do mês passado em votação secreta pela quase totalidade dos trabalhadores que compareceram à Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, previa 11% de reajuste para quem recebe até R$ 3 mil; 9% por cento para quem ganha entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, e 8% para quem ganha acima deste valor. (Foto: Divulgação)