A intenção do prefeito Antônio Francisco Neto de pagar na primeira semana de governo o restante (50%) dos salários de novembro do funcionalismo público não vai se concretizar. A informação foi dada por ele mesmo, ao informar que não há dinheiro em caixa capaz de permitir o pagamento.
Segundo ele, seriam necessários R$ 4,5 milhões para efetuar o pagamento, mas havia apenas R$ 500 mil no caixa na última segunda-feira (4). Um repasse de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) feito pelo governo do estado foi bloqueado, porque o município não cumpriu, na gestão passada, um acordo firmado com o Tribunal de Justiça para o pagamento de precatórios.
“Não tenho um tostão. A prefeitura está quebrada”, disse o prefeito.
Paralisação:
Na manhã desta quinta-feira (7) funcionários do setor de garagem da prefeitura anunciaram que vão paralisar suas atividades a partir da meia-noite. Neto reagiu com surpresa, pelo fato de ter assumido o cargo há menos de uma semana.
“Lamento, só vai piorar a situação, porque não fabrico dinheiro, mas vamos tomar as medidas cabíveis”, disse ele, garantindo que vai descontar os dias parados se realmente houver greve.
Em entrevista ao programa Dário de Paula, da Rádio Sul Fluminense, o prefeito disse que a “dificuldade é imensa”, mas que não se intimida: “Não fui eleito para ficar reclamando. Vou arrumar esta cidade, custe o que custar”.
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