O Ministério da Saúde autorizou a aplicação da vacina da Pfizer como segunda dose para aqueles que tomaram a primeira dose de AstraZeneca. A medida vem em meio à falta de vacinas da AstraZeneca.
A troca desses imunizantes é recomendada “em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país”, segundo nota técnica do Ministério da Saúde. A pasta cita dois estudos para embasar a intercambialidade entre a Pfizer e a AstraZeneca.
Um estudo randomizado constatou, segundo a pasta, “uma resposta imune robusta no esquema heterólogo associado a um bom perfil de segurança”. O outro estudo, realizado no Reino Unido, “evidenciou uma resposta imune superior” quando os imunizantes foram alternados.
A AstraZeneca vem reduzindo as remessas de vacinas contra Covid-19 destinadas ao Brasil. Entre abril e junho, 60 milhões de doses foram enviadas ao país. Em julho, foram 14,5 milhões. Em agosto, a previsão é de que cheguem apenas 11,6 milhões.