O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, aguarda o aval do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para decretar a reabertura de igrejas e templos na cidade durante a pandemia.
O MPRJ, estava debatendo o assunto no momento desta publicação, mas o aval, só será dado na segunda-feira (8).
Isso ocorre porque na semana passada, em reunião com o MPRJ, novas medidas de flexibilização comercial e social foram decididas em reunião, inclusive que igrejas e templos poderiam reabrir, assim que o decreto do governador Wilson Witzel permitisse (o que ocorreu), entretanto, o juiz ainda não homologou o acordo.
Sendo assim, caso a prefeitura permita a reabertura de igrejas e templos sem o aval do Ministério Público, Volta Redonda deverá pagar uma multa milionária. Ao que tudo indica, o MPRJ, vai permitir a liberação.
Confira abaixo nota oficial enviada pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda (na íntegra):
“Considerando a publicação do decreto do governo do Estado do Rio de Janeiro liberando as atividades religiosas, lembramos que na cidade de Volta Redonda há uma ação civil pública ajuizada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) em validade o que, por ora, impede o funcionamento dessas atividades.
Ante a transparência e o respeito mútuo que sempre pautaram as relações do MPRJ e o município de Volta Redonda, desde o início da pandemia, fizemos contato com o MPRJ na manhã deste sábado, dia 6, e obtivemos a informação de que temos que aguardar a posição do juízo. Desta maneira, em relação aos templos religiosos, vamos caminhar para a retomada, com as medidas sanitárias necessárias, conforme proposta apresentada pelo Município de Volta Redonda antes do dia 10/06, prazo anteriormente previsto, se o juiz assim entender.
Na próxima segunda-feira, dia 8, será realizada uma reunião com o MPRJ para tratar das academias e clubes, onde serão apresentados estudos técnicos para que possamos sensibilizar o MPRJ, autor da ação civil pública, para que consigamos a flexibilização nas datas previstas.
Desta forma, solicitamos aos líderes religiosos e proprietários de estabelecimentos que ainda não retomem atividades, visto que tais decisões visam salvar vidas e conter a proliferação do vírus. Lembrando que deverão ser seguidas as normas discutidas e estabelecidas pelo governo municipal quando forem autorizadas pela justiça.
Sem mais, agradecemos a compreensão e compromisso com o combate ao novo coronavírus”.
Foto – Reprodução/Google Street View