A Secretaria de Assistência Social (Smas) de Volta Redonda, por meio do Departamento de Proteção Social Básica (DPB) – pelo Programa de Inclusão Produtiva –, promoveu a formatura de cerca de mil alunos das oficinas de Capacitação e Inclusão Produtiva e do Projeto Novos Horizontes, através do Programa Nacional de Promoção ao Mundo do Trabalho. A cerimônia, na tarde da sexta-feira (6), no clube Comercial, reuniu milhares de pessoas, entre formandos e familiares.
Os cursos acontecem nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Inclusão Produtiva dos bairros Vila Mury e Jardim Vila Rica, durante quatro meses, e são voltados para pessoas com mais de 16 anos. As opções no segundo semestre do ano foram Artesanato, Artes em Crochê, Artes com Pintura em Vidros, Costura Criativa, Customização e Bordado, Cabeleireiro, Barbeiro, Trancista, Massagem Relaxante, Manicure e Design de Unhas, Designer de Sobrancelhas, Serigrafia, Corte e Costura, Culinária e Garçom.
De acordo com a coordenadora do Programa, Marlene Motta, as oficinas de Capacitação e Inclusão Produtiva têm como meta priorizar as famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pela rede de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Volta Redonda.
“O objetivo do programa é fortalecer a autonomia econômica dos usuários, que se dá pela inserção no mercado de trabalho ou pelo empreendedorismo”, destacou Marlene, reafirmando que “conhecimento não ocupa lugar”, como faz questão de repetir em todas as cerimônias de formatura.
Já o projeto Novos Horizontes promove oficinas para pessoas com idade entre 14 e 64 anos e tem como meta a orientação para o mundo do trabalho.
A secretária municipal de Assistência Social, Rosane Marques, a Branca, afirmou que ser capacitado para o mundo do trabalho é essencial. “Só em 2024 foram dois mil alunos certificados”, disse. Já o deputado estadual Munir Neto esteve na formatura e lembrou que o projeto foi iniciado quando ele era o secretário de Ação Social.
Roberta Silva conquistou o certificado de trancista e fez o curso no Cras do bairro São Cristóvão. Desde o primeiro dia de aula, ela já se sentiu acolhida. “Quando entrei no curso achava que eu sabia trançar, mas não sabia, e o aprendizado foi ampliando os meus horizontes. Depois de concluir o curso, estou começando a abrir meu negócio e já começando a divulgar. É uma experiência que serviu muito para mim e vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirmou Roberta. (Foto: Divulgação / Cris Oliveira)