Profissionais dispensados pela empresa de ônibus Cidade do Aço não receberam direitos trabalhistas, nem foram desvinculados do emprego. O assunto foi tema de matéria da rádio BandNews FM.
De acordo com a denúncia de um funcionário que não quis ser identificado, 150 profissionais de três garagens do estado e uma de Minas Gerais foram colocados em aviso prévio no dia 14 de junho. O prazo para o encerramento do contrato e pagamento da rescisão terminou em julho.
Mesmo sem trabalhar e receber, os profissionais não tiveram os contratos rompidos. Por isso, os trabalhadores não podem procurar outro emprego e nem solicitar o auxílio emergencial.
Segundo a empresa contou a BandNews, o valor parcelado vai ser cumprido com cada ex-funcionário, conforme acordo coletivo sindical entre a empresa e os colaboradores. A Viação não informou se há um prazo para que os valores sejam pagos.
Em contato com o Informa Cidade, uma ex-funcionária alegou ter três filhos pequenos, disse que está com aluguel atrasado e não sabe o que fazer.
Um outro ex-funcionário, de Volta Redonda, disse que a situação é muito difícil. “Estamos vendo pais de família com medo de serem presos por não pagamento de pensão, já que não conseguem receber o que é de direito”, disse.
O Informa Cidade tentou contato com a empresa, mas não conseguiu falar com um responsável. Caso a empresa se manifeste sobre os prazos para pagamento ou queira dar sua versão dos fatos relatados, essa nota será atualizada.
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