A Polícia Civil está investigando a morte de Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, em Paraty. O crime foi no último dia 5. A designer de moda foi encontrada sem vida dentro de seu quarto, na casa onde morava com uma amiga, no bairro Caborê. Ela estava com a cabeça coberta por um saco plástico. Suas mãos estavam.
O delegado de Paraty, Marcelo Haddad, disse já ter suspeitos do crime identificados. Ele acredita que Thalissa foi asfixiada, mas ainda aguarda o laudo da necropsia. Imagens de câmeras de segurança foram obtidas para a investigação. “Ouvimos familiares e amigos da vítima, inclusive pessoas que estiveram com ela nos últimos momentos, de madrugada”, afirmou.
A amiga que dividia a casa com a designer contou em depoimento que, na noite anterior, Thalissa foi a um bar e, com sinais de embriaguez, teria chegado em casa com um casal de amigos. Ela ouviu a amiga subir sozinha para o quarto e não ouviu nada. No dia seguinte, saiu de casa por volta das 5 horas e somente ao voltar, às 11h50min, ao notar que Thalissa se atrasaria para o trabalho, decidiu acordá-la, mas já a encontrou morta. Ela acionou o Samu e a polícia.
Haddad afirmou que amigos chegaram a desconfiar de suicídio, pois Thalissa sofria de quadro depressivo. No entanto, as provas colhidas apontaram para um crime. “Os elementos que colhemos apontam de forma muito contundente para um homicídio. Não há mais dúvidas quanto a isso. Já temos suspeitos do crime que estão sendo investigados. Estamos prestes a concluir essa investigação”, garantiu o delegado.
Formada em design de moda em São Paulo, Thalissa abriu um ateliê em Paraty recentemente. Ela também atuava como professora na escola de idiomas Knn Idiomas Paraty. (Foto: Reprodução)