A partir desta segunda-feira (30), policiais militares do Rio de Janeiro começam a usar câmeras em seus informes. Inicialmente, o acessório passa a ser usado por policiais militares de nove unidades: 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras).
A expectativa era que as unidades operacionais da Polícia Militar estivessem usando as oito mil câmeras contratadas até o final do primeiro semestre deste ano. No entanto, a empresa responsável pelo fornecimento do sistema alega ter enfrentado dificuldades com a infraestrutura de telefonia para fazer a conexão com os batalhões mais distantes, mas que está dentro do prazo previsto no contrato.
Em SP, QUEDA NA LETALIDADE – O uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares do estado de São Paulo para registro das suas ações, implementada em 18 unidades, reduziu o número de mortes em confrontos policiais em 85% nos últimos sete meses de 2021, comparados ao mesmo período de 2020. De acordo com os dados divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, de 1º de junho a 31 de dezembro de 2021, houve 17 mortes decorrentes de intervenção policial nesses batalhões. Já em 2020, em igual período, foram 110. Em 2019, também no mesmo intervalo, a Corregedoria registrou 165 mortes — queda de 90%.
O sistema utilizado pela PM de São Paulo tem uma tecnologia inédita no mundo e grava todo o turno de serviço, em áudio e vídeo, sem a necessidade de acionamento do botão de gravar. (Foto: Divulgação)