O governo do estado do Rio recebeu, na quarta-feira (24), a confirmação do segundo caso de ave silvestre migratória contaminada com Influenza Aviária (H5N1). O trinta-réis-de -bando (Thalasseus acudiflavus) foi recolhido por profissionais de uma empresa especializada em gestão ambiental, na praia de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Não houve exposição de pessoas à ave contaminada e não há registro de transmissão para humanos no estado.
As autoridades estaduais intensificaram as ações de monitoramento e prevenção para evitar a disseminação do vírus no estado. A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) divulgou o Plano de Contingência que estabelece medidas de controle para detectar precocemente e conter a disseminação da Influenza Aviária em aves domésticas, silvestres e exóticas. A Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, já estrutura um painel de monitoramento da Influenza Aviária. Será instituído um fluxo de comunicação entre os órgãos para informar qualquer mortalidade de aves suspeitas, assim como pessoas com suspeita de síndrome gripal com histórico de contato com aves suspeitas.
Os técnicos das secretarias ressaltam que não há motivos de preocupação da população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
Esta semana o Ministério da Agricultura decretou emergência zoosanitária em todo o território nacional, que tem como objetivo evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna silvestre e a saúde humana. (Foto: Divulgação)