Acidentes de trânsito fazem parte da rotina das grandes cidades. Nenhum motorista está livre de se envolver em uma colisão, mas e quando a batida acontece, o que fazer? A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de Volta Redonda reuniu algumas orientações para esclarecer dúvidas e evitar mais transtornos para quem se envolveu em um acidente de trânsito. O primeiro passo é saber se houve vítimas; se sim, chame o socorro médico para atender os feridos e a Polícia Militar (190) para fazer o registro da ocorrência.
Já se ninguém se feriu, é importante que os condutores envolvidos fotografem o acidente de todos os ângulos e desobstruam a via o mais rápido possível. As imagens serão usadas para preencher os requisitos do e-Brat (Boletim de Registro de Acidente de Trânsito), feito pela Internet, enquanto a desobstrução visa garantir a segurança dos demais condutores.
Caso contrário, é comum a obstrução causar retenções e congestionamentos, prejudicando os usuários da via. E paralelo a isso, a imobilização do veículo sem qualquer tipo de ação do motorista prevê, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Se não for possível retirar o carro do local por causa dos danos sofridos com a batida, é importante ligar para o telefone 153, da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR), e informar sobre o acidente e a imobilização do veículo. Se o local for de grande movimentação, a GMVR comparecerá para sinalizar a área. O condutor também pode fazer essa sinalização, ligando o pisca-alerta e fazendo uso do triângulo, a uma distância de pelo menos 30 metros. Isso evita outras colisões.
Nos casos de crimes de trânsito, como embriaguez ao volante, a Guarda Municipal (GMVR) e as polícias Militar ou Rodoviária Federal devem ser acionadas.
Registro pela Internet
O e-Brat deve ser feito pela Internet, no site da Polícia Militar (www.ebrat.pmerj.gov.br) pelos próprios condutores envolvidos. O documento resguarda os direitos dos envolvidos, inclusive quando não há entendimento entre as partes junto ao Judiciário, além de ser exigido por seguradoras para o pagamento de indenizações. O registro relata a cronologia do acidente, com os dados dos veículos (modelo e placa), dos motoristas (nome e RG) e das testemunhas, se houver.
O secretário municipal de Ordem Pública (Semop), tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, ressaltou que, em todos os casos de acidentes, os envolvidos podem procurar o Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) para verificar se o acidente foi registrado pelas câmeras de monitoramento que estão espalhadas pela cidade.
“As câmeras do ‘Cidade Monitorada’ possuem uma identidade visual (um adesivo com a marca do projeto estampado), facilitando a identificação. Com o boletim de ocorrência em mãos, o cidadão que precisar das imagens pode solicitar a gravação, que fica em nossos arquivos por 30 dias corridos. Basta agendar o atendimento pelo telefone: (24) 3340-2290 e comparecer à Semop, que fica na Ilha São João”, afirmou Luiz Henrique.