A operação realizada na sexta-feira no residencial do Minha Casa Minha Vida no bairro Roma, em Volta Redonda, terminou por volta das 18h30min com a prisão de quatro suspeitos e apreensão de drogas. Coordenada pela comandante do 28º BPM (Batalhão de Polícia Militar), tenente-coronel Luciana Rodrigues, a ação mobilizou 120 agentes da unidade e outros 40 do BAC (Batalhão de Ação com Cães), que vieram do Rio de Janeiro.
Foram apreendidos 17 tabletes de maconha prensada (cerca de 16 quilos), 190 trouxinhas de maconha embalada, 252 frascos de loló, 240 pinos de cocaína, um coldre , dois carregadores para pistola calibre 9mm, duas bases para rádios de comunicação usados por traficantes e vasto material para embalar entorpecentes, encontrados escondidos em uma mata.
A operação resultou na prisão, quando o comboio seguia para o Roma, de um homem apontado como chefe do tráfico na Vila Delgado, em Barra Mansa. Baleado no último dia 6 no Complexo da Maré, no Rio, Daílson Marques de Lima, de 37 anos, havia se internado no Hospital da Unimed, no Jardim Belvedere, por volta de 1h30min desta sexta-feira. Contra ele havia mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele se encontra sob custódia policial. Após a prisão, os policiais do BAC seguiram para a Vila Delgado, onde fizeram uma varredura, mas até o momento desta publicação não havia informações sobre prisões ou apreensões na localidade.
No Roma, os policiais revistaram moradores e visitantes que chegavam ou saiam do conjunto habitacional à pé ou em carros, que também foram averiguados. Um dos presos durante a revista foi Carlos Alexandre Bernardo, o “Pará”, de 35 anos. Contra ele havia mandado de prisão por tráfico de drogas. Ele estava dentro de um ônibus escolar, informou a PM.
– Este tipo de operação vai ser realizada em outros pontos da cidade – informou a coronel Luciana. Ela disse que a operação teve como objetivo dar uma resposta ao tráfico naquela comunidade, onde, no mês passado, dois sargentos da PM e uma criança de 5 anos foram baleadas durante uma troca de tiros. Os policiais estavam a serviço do GAP (Grupo de Apoio à Promotoria), do Ministério Público estadual.