Gaeco do Ministério Público em Goiás: 10 mandados de busca e apreensão
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na manhã desta terça-feira (28), dois mandados de busca e apreensão em uma nova fase da operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). Uma das ordens judiciais foi cumprida em Volta Redonda. O endereço não foi divulgado. A outra foi em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa que manipularia resultados de jogos de futebol com o propósito de enriquecer os apostadores. Iniciada em Goiás, a terceira fase da operação cumpriu nesta terça oito mandados de busca e apreensão no estado do Centro-Oeste (foto acima) e em outras três unidades da federação. Ao todo foram 10 autorizações judiciais para busca e apreensão.
Segundo o MPGO, a operação desta terça envolve suspeitas nos jogos Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileiro de 2022; Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileiro de 2022; Náutico x Criciúma, pela Série B de 2022;
Goiânia x Aparecidense, pelo Campeonato Goiano deste ano; Goiás x Goiânia, pela mesma competição em 2023;
Nacional x Auto Esporte, pelo Campeonato Paraibano de 2023; e Sousa x Auto Esporte, pelo mesmo campeonato.
A investigação apura que um grupo criminoso oferecia dinheiro para jogadores receberem punições, como cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida. Desta forma, os integrantes do esquema lucravam em sites de apostas esportivas.
As primeiras fases da operação foram realizadas em fevereiro e abril deste ano. Segundo o MPGO, até o momento, três denúncias foram recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de participar de organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
Devido às investigações, 12 jogadores de diversos times, que estariam envolvidos no esquema, já foram punidos pela Fifa, entre eles Alef Manga, que atuou eplo Volta Redonda e estava no Coritiba quando o caso veio a público. Ele foi suspenso por 360 dias pela entidade máxima do futebol. (Foto: MPGO)