Atualizada às 12h12min – O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), deflagrou, nesta quinta-feira (1º) a operação Prática Nefasta, em Volta Redonda, cidade do Sul Fluminense. A operação tem como objetivos investigar e coibir ilegalidades praticadas no âmbito do Câmara Municipal relativas à contratação de funcionários fantasmas para o gabinete de vereadores. Ninguém foi preso.
A 1ª Vara Criminal da Comarca de Volta Redonda, atendendo a pedido do Ministério Público, autorizou a busca e apreensão de aparelhos de telefone celular, computadores e documentos na residência e no gabinete do vereador Lela Dias. A residência e o local de trabalho do assessor do vereador também foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
No fim da manhã, o parlamentar se manifestou nas redes sociais. Segundo ele, todas as informações e documentações já foram entregues ao Ministério Público. “Estamos tranquilos quanto a nossa idoneidade. Informamos que a denúncia se refere a nomeação de um funcionário fantasma, o que não procede pois o cargo de assessoria comunitária existe e o assessor citado desempenha um excelente serviço junto às comunidades da nossa cidade”, concluiu.
Por volta das 8h15min, o promotor e integrantes do Gaeco deixaram a Câmara, onde chegaram pouco depois das 6 horas, levando dois malotes contendo o que foi apreendido no gabinete do político. Agora, o material apreendido será levado para a sede MPRJ no Rio de Janeiro (RJ), onde vai ser analisado para dar prosseguimento às investigações.