O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, se reuniu nesta terça-feira (5), com representantes de entidades empresariais da cidade: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial (Aciap) e Sicomércio. O objetivo foi debater a flexibilização das atividades econômicas na cidade, que foram iniciadas na última segunda-feira (4).
Em acordo com o Ministério Público, a Prefeitura de Volta Redonda conseguiu o aval para a reabertura gradual do comércio. Em um primeiro momento, o acordo prevê que o comércio varejista possa ser reaberto a partir de 11 de maio, das 14 às 22 horas.
“Esse horário não é para sempre, é apenas um período de adaptação. Nenhuma empresa vai precisar ficar aberta até às 22 horas, podem fechar antes. Mas estamos pedindo ao 28° Batalhão para reforçar o policiamento nos centros comerciais. Este é um momento em que todos precisam fazer sua parte para que possamos evitar o contágio em massa pelo Coronavírus”, disse o prefeito.
Samuca explicou que o horário alternativo visa evitar aglomerações nos centros comerciais da cidade e, assim, conter o avanço do vírus.
“Às 14 horas estamos evitando, por exemplo, os ônibus cheios de manhã, já que estamos diferenciando os horários dos setores bancários, de serviços e a troca de turno da Companhia Siderúrgica Nacional. Vamos acompanhando a evolução do vírus e a abertura do comércio, para que possamos, com acordo do Ministério Público, alterar esses horários no futuro”, disse o prefeito.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rogério Loureiro, lembrou que o mundo está passando por um período de exceção.
“Estamos acompanhando o que vem acontecendo com o mundo. Nova Iorque, por exemplo, uma das capitais do comércio do mundo, com tudo fechado. É um período difícil para todos, mas vamos passar juntos por isso”, disse o secretário.
Samuca destacou ainda que na primeira semana de abertura do comércio varejista será realizada uma reunião para avaliação dos dias.
“O que não podemos permitir é que cenas vistas recentemente em outras cidades, de falta de leitos, aconteçam aqui. Não podemos ver pessoas sem atendimento. Vamos manter as pessoas do grupo de risco em casa e usar máscaras, além de intensificar as medidas de higienização”, recomendou o prefeito.
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