A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aceitou se reunir, nesta segunda-feira (27), com o Sindicato dos Metalúrgicos para debater sobre renovação do turno de oito horas. O encontro, provavelmente o último para tentar um acordo, será às 9 horas. Caso não haja um acordo, a empresa está disposta a implantar o turno fixo, conforme já divulgado pelo jornal, a partir do dia 1º de dezembro.
Na terça-feira (21), em votação na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, os trabalhadores recusaram a proposta da empresa de pagar um abono de R$ 5 mil a cada um pela renovação, por mais dois anos, do turno de revezamento de 8h. De acordo com a fonte, o comando da UPV já tem a lista nominal de cada funcionário e o turno que ele terá de cumprir. Após a votação, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Edimar Miguel, informou que comunicaria oficialmente o resultado à companhia e que pediria uma reunião para tratar do turno de 6h, defendido pela direção do órgão.
O acordo em vigor termina no próximo dia 30, mas, pelo que foi apurado, a implantação do turno fixo se dará antes da data-limite, começando por setores onde o impacto da alteração são avaliados como menores. Os horários de turno vão de 23h às 7h, 7h às 15h e 15h às 23h.
Havia a expectativa que, diante da recusa da renovação do acordo, a empresa fosse fazer uma nova proposta aos empregados, o que está sendo considerado improvável, porque outras unidades do grupo, como CSN Porto Real e CSN Cimentos, aceitaram os R$ 5 mil recusados na UPV.