Caso Corpore: Funcionários temem ficar sem direitos

O vereador Edson Quinto (PR), fez um questionamento na tribuna da Câmara Municipal de Volta Redonda sobre o pagamento aos empregados da Corpore, uma empresa que presta serviços terceirizados a alguns setores da saúde pública de Volta Redonda. Ele recebeu da Prefeitura de Volta Redonda a informação dando conta que a Secretaria Municipal de Saúde e a Procuradoria Geral do Município vão se reunir ainda esta semana com o Ministério Público do Trabalho, buscando uma solução legal para o impasse.

Edson Quinto afirma que recebeu reclamações de diversos empregados da Corpore porque a empresa não efetuou os pagamentos: O vereador afirma que se a empresa recebeu o dinheiro, não repassou o pagamento completo aos empregados, é necessário que a prefeitura e o Ministério Público do Trabalho solucionem a situação.

Esta não é a primeira vez que uma empresa prestadora de serviços cria esse tipo de situação para os trabalhadores, em Volta Redonda.

O escritório, no Edifício Plaza, tem sido mantido fechado e os funcionários, que só receberam 50% dos vencimentos, temem que se repitam os fatos lamentáveis de outras épocas, quando as empresas fecharam as portas, os administradores foram embora e não pagaram os direitos aos trabalhadores.

A mesma situação está sendo enfrentada pelos demitidos do Hospital Vita. O Centro Médico passou a administrar o Hospital, sem tomar conhecimento dos direitos dos trabalhadores demitidos. A situação é muito estranha. Funcionários com 20 anos de serviços prestados foram dispensados sem receber seus direitos, sem baixa na carteira, sem FGTS e sem seguro desemprego. Uma reunião marcada para a Justiça do Trabalho foi adiada e não se encontrou, até agora, uma solução para o caso. As famílias prejudicadas estão pedindo socorro às autoridades. É preciso que o Poder seja exercido em defesa das famílias prejudicadas!