Exame toxicológico realizado no carreteiro envolvido no acidente que resultou na morte de 39 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), em dezembro do ano passado, concluiu que o motorista usou cocaína, ecstasy e outras drogas. O acidente foi no dia 21 e no dia 23 foi feito o exame. Ele foi preso na manhã desta terça-feira (21) no Espírito Santo (ES).
A decisão judicial que decretou a prisão informou que o exame encontrou também MDA, venlafaxina e alprazolam no material biológico do homem. Com os resultados interpretados, os peritos chegaram à conclusão que ele consumiu cocaína e álcool etílico concomitantemente. Em 2022, o motorista já havia sido penalizado com a suspensão de dirigir, ao ser abordado com sintomas de embriaguez na condução de um carro.
Em nota, a defesa de Arilton Bastos Alves se disse surpresa com o decreto de prisão preventiva. “Ressaltamos que o caso ainda está em fase de investigação, não fomos cientificados dos fundamentos da prisão e que todas as providências jurídicas cabíveis serão tomadas para assegurar o devido processo legal, direito de defesa e a restauração da liberdade”, registrou.
Na ocasião do acidente, a carreta dirigida pelo condutor carregava blocos dois blocos de quartzito (um tipo de granito), com peso superior a 68 toneladas, e se envolveu em uma batida com o ônibus, onde estavam as vítimas, e um carro. Na época, ele fugiu do local da colisão e se apresentou à polícia dois dias depois, sendo liberado, com o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça. Com informações do g1. (Foto: