Durante o período do carnaval, diversas doenças representam riscos à saúde, incluindo desidratação, infecções respiratórias, DSTs, intoxicação alcoólica, lesões traumáticas e diarreia. O cardiologista do Hospital Santa Cecília, Leonardo Carneiro, alerta para a importância de adotar medidas preventivas para reduzir esses riscos. “Desidratação é sempre preocupante. Pois no carnaval é sempre época de muito calor e naturalmente as pessoas já têm uma tendência a desidratação. Isso somado à ingestão elevada de álcool potencializa a desidratação”, explica o cardiologista.
Sobre a propagação de doenças devido à aglomeração de pessoas, o Dr. Leonardo Carneiro ressalta que “aglomerações sempre podem cursar com a propagação de doenças respiratórias como o Covid-19, gripes e resfriados. Na medida do possível, tentar evitar ambientes muito fechados e com pouca circulação de ar” é uma medida preventiva importante.
Quanto às doenças infecciosas, o médico destaca que “gastroenterites, Hepatite A e principalmente a dengue em especial deste ano são doenças que as pessoas devem estar atentas. Água e comida contaminada podem ser potenciais para causar gastroenterites e hepatite A. E a dengue em especial deste ano também é uma doença para se ficar atento. Já que o Brasil está numa epidemia de dengue. Portanto, usar sempre o repelente.”
Durante o carnaval, as festas lotadas também aumentam o risco de lesões traumáticas, como quedas, contusões, cortes e ferimentos causados por objetos cortantes.
É essencial que as pessoas estejam cientes dos riscos à saúde durante o carnaval e adotem medidas preventivas, como praticar sexo seguro, evitar o consumo excessivo de álcool, manter uma boa higiene pessoal e alimentar-se de forma segura, para aproveitar as festividades com segurança e saúde.