Os caminhoneiros que carregam na Usina Presidente Vargas, da CSN, em Volta Redonda, estão se queixando das condições de acesso à siderúrgica para chegar ao chamado pátio das transportadoras. A entrada é feita pelo bairro Siderville: os caminhões passam por um viaduto e, depois, pela Rua Vice-Prefeito Wilson de Paiva, que está completamente esburacada.
Com as chuvas dos últimos dias e o trânsito pesado, os buracos estão aumentando de tamanho. Os caminhoneiros, que carregam bobinas produzidas na siderúrgica, alertam, no entanto, que a situação pode provocar acidentes e danos aos veículos.
“Há risco de uma bobina cair ou, como aconteceu no meu caso, danos ao veículo. A minha carreta teve o chassi trincado”, disse um caminhoneiro de 36 anos, que pediu para não ser identificado.
Diariamente, dezenas de veículos transportando bobina deixam a usina Presidente Vargas. Além da chuva não estar dando trégua nos últimos dias, ainda há outro fator que pode fazer ainda mais demorar o reparo do piso: os funcionários da Secretaria Municipal de Infraestrutura estão de braços cruzados, em razão do não recebimento da segunda parcela do salário de novembro, o não pagamento do 13º salário e a falta de previsão quanto ao pagamento do mês de dezembro. Na manhã desta segunda-feira (28), eles voltaram a protestar diante do Palácio 17 de Julho, sede do governo municipal.
No fim de semana, o futuro secretário de Infraestrutura, José Jerônimo Teles, informou que a próxima equipe da pasta já fez um levantamento dos pontos mais críticos da cidade. Um dos locais por onde ele passou foi justamente o Siderville. Porém, ainda não há previsão de quando algum serviço será feito no bairro.