O Google divulgou que a procura pelos termos “divórcio online gratuito” cresceu 9900% entre 13 e 29 de abril. Já a busca por “como dar entrada em um divórcio” teve aumento de 82% no período.
A explicação para o aumento vertiginoso da intenção de divorciar é o isolamento social, que faz com que os casais, convivendo mais tempo juntos, tenham mais conflitos.
Atualmente, existem duas possibilidades para se realizar o divórcio. Uma bem rápida, porém, com custos, e outra mais lenta, mas podendo ser gratuita, dependendo da condição financeira do requerente.
A forma rápida é o divórcio extrajudicial, feito no cartório. Os custos são: a taxa que o cartório cobra, que gira em torno de R$ 500,00, além da obrigatoriedade de se contratar advogado, que pode ser um único para representar ambas as partes. A tabela da OAB aponta valor médio de R$ 6.000,00 a serem cobrados a título de honorários. Importante destacar que, para o divórcio ocorrer extrajudicialmente, o casal não pode ter filhos menores e nem estar em litígio quanto a divisão dos bens. O processo termina em questão de dias.
Já o outro modo de divórcio, que é mais lento, mas podendo até ser gratuito, é o judicial, pelo qual se faz necessário entrar com ação na Justiça e encarar todo trâmite perante a Vara de Família. Para ser totalmente sem custos, a Defensoria Pública deve patrocinar a causa, requerendo o benefício da Gratuidade de Justiça, que só é concedido a quem não tem condições financeiras de pagar os emolumentos. Nesse caminho, o processo pode levar meses.
Mas, claro, o bom advogado é aquele que alerta o casal sobre as consequências do divórcio e busca, a todo tempo, promover a reconciliação.
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