É para comemorar muito, torcedor do Botafogo! O alvinegro conquista neste sábado, neste 30 de novembro de 2024, o maior título de sua história: o de campeão da América! E o apelido faz jus ao nome do clube, não só pela gloriosa história, mas também por se demonstrar glorioso em um momento extremamente difícil em uma decisão tão tensa. Com um a menos desde os 40 segundos de jogo, o Botafogo derrotou o Atlético-MG e se sagrou campeão da Taça Libertadores. O jogo terminou 3 a 1.
E a conquista veio com méritos, muitos méritos. Com o volante Gregore sendo justamente expulso com menos de um minuto, logo de cara o alvinegro viu o Galo tomar conta do jogo. Em todos os aspectos. Chegando mais, cruzando mais, e chutando mais ao gol. O pensamento daquele momento do torcedor alvinegro certamente era de raiva e frustração, já que sabia da capacidade do time no 11 contra 11.
No entanto, o domínio do Galo de estar com um homem a mais logo mudou com o gol de Luís Henrique, aos 35 minutos da primeira etapa. Rápido, habilidoso e veloz, o atacante fez uma bonita jogada pelo lado esquerdo, tocou a bola, que rebateu nos defensores e sobrou para ele mesmo finalizar. Aos 42, o próprio Luís Henrique sofreu um pênalti, marcado com auxílio do VAR, e confirmado pelo juiz. Aos 44, Alex Telles cobrou forte, canto esquerdo do goleiro, sem chances. O final do primeiro tempo foi de um Atlético-MG nervoso, com dois de seus defensores pendurados com cartão amarelo.
O segundo tempo começou com Eduardo Vargas, de cabeça, diminuindo o placar logo aos 47 minutos após um belo cruzamento de Hulk. O Atlético-MG voltou pressionando muito, como já era o esperado. Cansado, o Botafogo se defendia como podia. Aos 85, Mariano colocou o chileno Vargas na cara do gol, mas o atacante chutou pra cima, e desperdiçou a chance mais clara do jogo. O gol do título veio no último minuto, aos 97. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)