Cerca de 50 toneladas de alimentos já foram doadas esse ano pelo Banco de Alimentos da Prefeitura de Volta Redonda, colaborando para a manutenção de aproximadamente 30 instituições beneficentes, cadastradas no Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea). Entre os locais beneficiados com o programa de combate à fome estão as instituições de longa permanência para idosos, casas de recuperação para dependentes químicos, creches, associações e instituições religiosas.
Os alimentos são coletados diariamente em parceiros como as redes de supermercados Poupe, Conquista, Empório Brasil; hortifrutis da Vila Santa Cecília e do Retiro; cooperativas de agricultores de Santa Rita de Cássia, além do Programa Alimenta Brasil, do Ministério da Cidadania, que disponibiliza recursos para a compra da produção de agricultores familiares de todo estado.
Por meio do Programa Alimenta Brasil, a cada 15 dias a equipe da Prefeitura de Volta Redonda vai ao Ceasa Irajá, no município do Rio, buscar em torno de uma tonelada e meia de hortifrutigranjeiros, para serem fornecidos através do Banco de Alimentos às instituições cadastradas.
De acordo com a secretária municipal de Ação Comunitária, Carla Duarte, o Banco de Alimentos é um importante equipamento da Smac (secretaria de Ação Comunitária) na luta contra o desperdício e no combate à fome, já que vem acompanhado de ações que promovem a segurança alimentar e nutricional no município.
“Esse programa é um importante instrumento de combate à fome, principalmente depois da pandemia da Covid-19, onde as dificuldades ficaram maiores. Além disso, o Banco de Alimentos contribui para minimizar o desperdício de alimentos no nosso município. A Segurança Alimentar tem um papel fundamental junto com a assistência na garantia de direitos. Nosso objetivo sempre é ofertar alimentos em quantidade e qualidade adequada para nossos usuários”, ressaltou a secretária.
Funcionamento do Banco de Alimentos
O trabalho do Banco de Alimentos consiste na coleta, seleção, recondicionamento e distribuição, principalmente de hortifrutigranjeiros, por uma equipe de profissionais supervisionados por uma nutricionista, que garante que os alimentos doados estão adequados às condições nutricionais.
Primeiro é feita a seleção dos alimentos, que são inseridos em solução clorada. Após enxágue com água corrente, são mantidos sob refrigeração até a doação. Todo processo tem a supervisão de uma nutricionista, que fiscaliza a parte técnica e avalia o estado dos alimentos.
“Todos os hortifrutigranjeiros que não estão mais em condições de serem comercializados, mas ainda estão em bom estado, e que preservam o seu valor nutricional, são doados. Esses alimentos são recolhidos diariamente e levados à sede do programa, no bairro Retiro. Lá, são selecionados, higienizados e distribuídos”, explicou a nutricionista responsável pelo Banco de Alimentos, Claudia Coelho. (Foto: Geraldo Gonçalves/Secom)