O deputado André Ceciliano (PT) foi reeleito, nesta terça-feira (2), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para um mandato de dois anos.
Com 64 votos favoráveis, três contrários e duas abstenções, dos 69 votos, a chapa única “União Pelo Rio”, liderada por Ceciliano, foi escolhida para continuar conduzindo os trabalhos da Casa. A votação, que foi semipresencial devido à pandemia de coronavírus, e que contou com a presença do governador em exercício Claudio Castro, iniciou a 3ª Sessão Legislativa da 12ª Legislatura.
Na ocasião, também foram eleitos os outros doze integrantes da Mesa Diretora da Alerj – quatro vice-presidentes, quatro secretários e quatro vogais.
Ceciliano exerce a presidência da Alerj desde novembro de 2017, sendo que até fevereiro de 2019 ocupava o cargo de forma interina. Em fevereiro de 2019, foi eleito para o primeiro mandato de dois anos como presidente do Parlamento fluminense – período em que a Casa economizou quase R$ 1 bilhão do seu orçamento.Após ser reeleito, o deputado agradeceu aos colegas parlamentares e prometeu ser um presidente de todos. Ele também saudou os sete novos deputados que assumiram mandato em 2021. “Todos vocês, apesar das diferenças ideológicas, tiveram liberdade para defender aqui suas ideias e os anseios de seus eleitores, pois seus projetos foram colocados em pauta e votados”, disse. O deputado agradeceu, ainda, a presença do governador, ressaltando ser a primeira vez que um governador acompanha a votação da Mesa Diretora da Casa.
Em retrospectiva, o presidente André Ceciliano destacou a coragem da Casa ao se adaptar às restrições impostas pela pandemia. “A crise nos fez trabalhar mais. Mesmo os parlamentares mais antigos como eu, pouco habituados a modernidades, aprenderam a usar as novas tecnologias, se reinventaram. Nunca em toda a história deste Parlamento fomos tão produtivos”, pontuou, ao lembrar das 350 sessões extraordinárias realizadas em 2020, quando foram aprovados 435 projetos que ajudaram a minimizar o impacto da pandemia na vida das pessoas, “sobretudo as mais pobres”.