A Polícia Civil prendeu no final da tarde da quarta-feira (21), na Vila Brasília, em Volta Redonda, uma advogada suspeita de envolvimento no assassinato de seu ex-companheiro Francisco Carlos Sciotta da Silva Júnior, o “Juninho”, de 34 anos. Ele foi morto a tiros, na manhã do dia 8 de dezembro do ano passado, no Parque das Garças, na região do bairro Roma.
Outros dois suspeitos estão sendo procurados. Inicialmente, a informação obtida pelo INFORMA CIDADE era de que um deles também teria sido preso, mas, após a publicação desta matéria, o delegado Edézio Ramos confirmou apenas a prisão da advogada. Segundo o delegado, ela foi “a mentora intelectual do crime”.
Os três tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Ludovico Couto Colacino. Um representante do OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Volta Redonda esteve na delegacia prestando assistência à advogada, como é de praxe.
O delegado também confirmou, após a publicação desta reportagem, que Juninho – ele trabalhava consertando máquinas de lavar roupas – teria sido atraído ao Parque das Garças, onde foi emboscado pelos dois suspeitos que estão sendo procurados. Edézio confirmou ainda que a advogada estava se relacionando com um deles, depois de terminar o relacionamento com a vítima.
Também pelo que foi apurado os dois homens suspeitos estiveram presos, no mesmo período, na Cadeia Pública de Volta Redonda. Juninho teria sido morto por ciúmes. Segundo uma fonte policial, a própria vítima chegou a comentar com parentes que foi ameaçada por um dos suspeitos, que não aceitava que ele falasse com a ex-companheira.
Ao decretar a prisão preventiva dos três, a Justiça também autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão de armas, munições e celulares nos endereços dos três investigados.
Também até o momento desta publicação a defesa dos suspeitos não era conhecida.